quinta-feira, 6 de abril de 2017

EMBRATUR APONTA TENDÊNCIAS DO TURISMO NOS MERCADOS INTERNACIONAIS


IV Seminário de Inteligência Competitiva destacou novas oportunidades para a comercialização do destino Brasil nos mercados internacionais

Servidor da Embratur durante o Seminário na WTM Latin America 2017

A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) apresentou aos profissionais do setor, nesta terça-feira (04 de abril de 2017), tendências e oportunidades para comercialização do destino Brasil nos mercados da Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido. O objetivo do IV Seminário de Inteligência Competitiva, realizado durante a WTM Latin America 2017, em São Paulo, foi disseminar os resultados de pesquisas e estudos realizados pela Embratur. O mapeamento de mercado, feito por meio dos Escritórios Brasileiros de Turismo (EBTs), revelou o perfil de consumo do turista estrangeiro e a demanda por destinos do Brasil.

Cerca de 60 profissionais de operadoras de turismo receptivo, conventions bureaux, representantes de associações e secretarias de estado participaram do debate. O coordenador- geral de Inteligência Competitiva e Mercadológica, Alisson Andrade, comentou o panorama do turismo internacional e explicou como as informações estratégicas potencializam a comercialização do Brasil no ambiente competitivo global. Em seguida, os gerentes executivos dos EBTs detalharam as características de cada país e exploraram temas como a imagem do Brasil, tendências de segmentos e nichos e como destinos brasileiros podem ser inseridos naqueles mercados.

Para o diretor de Inteligência Competitiva da Embratur, Gilson Lira, o seminário é fundamental para difundir o trabalho que é realizado ao redor do mundo por meio dos escritórios.

“Essa é uma oportunidade de apresentarmos aos profissionais que atuam no setor turístico, em forma de inteligência comercial, as informações estratégicas de mercado. Com esses detalhamentos, é possível orientar a tomada de decisão dos gestores públicos e privados e ampliar a comercialização dos destinos”, ressaltou Gilson Lira.

Atualmente, a Embratur conta com 13 Escritórios Brasileiros de Turismo na Europa, América do Sul e América do Norte e Ásia que são reconhecidos como unidades avançadas de promoção turística do Brasil em países considerados estratégicos. Além de serem fonte de inteligência comercial, os EBTs estabelecem contato com as operadoras, agências e companhias aéreas dos países, tanto para diversificar os produtos oferecidos quanto para fornecer informações mais detalhadas sobre o turismo no Brasil.

Ainda na WTM

SECRETÁRIOS ESTADUAIS APOIAM A TRANSFORMAÇÃO DA EMBRATUR EM AGÊNCIA

Durante a reunião do Fornatur, realizada na WTM, representantes dos governos estaduais entregam manifesto de apoio ao presidente do Instituto

Presidente Vinicius Lummertz e o diretor Gilson Lira participaram da reunião do Fornatur.

Os secretários estaduais de turismo estão apoiando de forma incisiva a transformação da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) em uma agência nos moldes da APEX-Brasil ou do Sebrae. Reunidos para uma sessão ordinária do Fornatur (Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo), nesta quarta-feira (5), em São Paulo (SP), durante a WTM Latin America, os secretários que integram o fórum lançaram um documento. No "manifesto em favor do turismo brasileiro", eles defendem o novo formato do Instituto e protestam contra o corte anunciado pelo governo no orçamento do Ministério do Turismo, da ordem de 68%. 
                      
Num trecho do documento, referendado por todos os secretários presentes, os responsáveis pelas políticas de turismo em seus estados, destaca-se: "apoiamos, ainda, de forma veemente, a transformação da Embratur em serviço social autônomo. Uma agência nos moldes da APEX, com agilidade para movimentar recursos no sentido de promover o Brasil a ponto de elevar o patamar atual do fluxo de turistas estrangeiros".

O presidente Lummertz lembrou que na terça-feira (4) o ministro do Turismo, Marx Beltrão, anunciou que o presidente Michel Temer garantiu apoio ao projeto, mas lembrou que ainda é preciso avançar na questão da alavancagem de recursos para viabilizar a agência. "Não podemos ficar dependentes do orçamento da União. Temos que ter mais autonomia para promover mais e alcançarmos o mesmo nível dos nossos concorrentes internacionais", resumiu o presidente.

Para ele, somente com uma Embratur moderna, funcionando como agência, será possível estabelecer parcerias com a iniciativa a privada e o Brasil sairá do atual patamar de 6 milhões de turistas internacionais e U$ 6,9 bilhões de recursos arrecadados. “Com esse fluxo, alcançaremos a meta de 12 milhões de turistas até 2022, com uma arrecadação de U$ 19 bilhões até lá”, disse Vinicius Lummertz.

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